Um homem de 57 anos foi encontrado morto em casa, em Rio Tinto, Gondomar. Olindo Pinto terá morrido há mais de duas semanas, mas o alerta só foi dado anteontem por um vizinho, que estranhou não ver o operário de construção civil há mais de 15 dias.
O corpo já estava em avançado estado de decomposição. Segundo apurámos, problemas com o álcool terão deixado Olindo Pinto sem ligação com a família. Vivia sozinho num quarto emprestado. Ao que tudo indica, morreu, aos 57 anos, de morte natural.
Na vizinhança, não era conhecido ninguém próximo ao homem que, segundo o JN apurou, fazia uns "biscates como trolha".
Há sensivelmente dois meses, tinha já morrido um irmão de Olindo Pinto, também com problemas relacionados com o consumo excessivo de álcool.
Ontem de manhã, na pacata Rua de Diogo Cão, em Rio Tinto, pouca gente parecia saber da morte de Olindo Pinto, descoberta no dia anterior.
O alerta para as autoridades foi dado por um vizinho, que estranhou não ver o homem já há algum tempo. Eram 10.50 horas, quando os agentes da PSP de Rio Tinto chegaram ao local, na zona da Venda Nova. A porta da habitação seria aberta pouco depois.
Estava no colchão
Olindo Pinto foi encontrado morto no colchão onde dormia. O cadáver estava m avançado estado de decomposição. Segundo as autoridades, calcula-se que o homem já tivesse morrido há 15 dias.
O corpo foi transportado por uma auto-maca dos Bombeiros Voluntários de Valongo para o Instituto de Medicina Legal, no Porto. No local, também estiveram os Bombeiros Voluntários de Gondomar.
Ao que o JN conseguiu apurar, o vizinho que alertou as autoridades na manhã de anteontem também tratou dos procedimentos legais para a realização do funeral. Durante a tarde de ontem, terá entrado contacto com uma funerária e deslocou-se às instalações do Instituto de Medicina Legal para tratar de todos os procedimentos.
JN
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