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sábado, 3 de abril de 2010

Desemprego já “atingiu o pico”...

Helena André diz que o Governo ainda não tomou decisões sobre a  alteração do subsídio de desemprego
Helena André diz que o Governo ainda não tomou decisões sobre a alteração do subsídio de desemprego

Trabalho: Jovens continuam a ser os mais prejudicados

A taxa de desemprego em Portugal é a sétima mais elevada da União Europeia. Segundo os dados do Eurostat ontem divulgados, o indicador do desemprego fixou-se em Fevereiro nos 10,3 por cento. Para a ministra do Trabalho, os números denunciam que se terá chegado ao "pico" do aumento do desemprego.

Helena André, que ontem se reuniu com os sindicatos e patronatos em sede de concertação social, considera que "há alguns indicadores que nos levam a pensar que talvez tenhamos atingido o pico no aumento do desemprego, mas vamos ver como a economia se comporta". A taxa de desemprego nacional continua acima da média da União a 27, que é de 9,6 por cento.

Os jovens são os mais afectados pela falta de trabalho: um em cada cinco não consegue emprego. Seguem-se as mulheres, com uma taxa de desemprego de 10,9 por cento.

A falta de trabalho foi uma das questões em debate na concertação social, com a intenção do Governo de alterar o subsídio de desemprego a gerar diferentes reacções. O Executivo tinha avançado que queria reduzir para 10 por cento a margem acima da qual o desempregado seria obrigado a aceitar o trabalho, e não os actuais 25 por cento.

O Governo entretanto recuou neste valor, garantindo aos parceiros sociais que está tudo em aberto. "Neste momento não temos decisão alguma, o Governo não apresentou nenhuma proposta em concertação social sobre se são 10, 15 ou zero por cento", garantiu a ministra do Trabalho. Já João Proença avisou que não aceitará "qualquer variação" quer no valor do subsídio de desemprego quer na duração da atribuição.

Arménio Carlos, da CGTP, por sua vez, deixou claro que "tudo o que sejam medidas que apontem para a redução das prestações sociais contará com a nossa oposição".

Do lado dos patrões, António Saraiva, da CIP, salientou que "trazer para o mundo do trabalho todos aqueles que se afastaram dele" é a prioridade, não se mostrando contrário a alterações no subsídio.

PORMENORES

SALÁRIO

O salário médio das ofertas de emprego a licenciados recebidas pelo IEFP rondou os 834 euros no ano passado. Uma queda de 1,7% face ao valor registado em 2008.

ESTÁGIOS

A ministra do Trabalho e Solidariedade Social garantiu ontem aos jornalistas que os estágios não remunerados serão proibidos depois de uma negociação com os parceiros. A medida está prevista desde Junho de 2008.

FIM DA FORMAÇÃO AUMENTA NÚMERO DE INSCRITOS

O número de desempregados que se inscrevem nos centros de emprego por não conseguirem ingressar no mercado de trabalho após frequentarem programas de formação profissional mais do que duplica todos os meses desde Dezembro.

De acordo com dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de pessoas que declaram como motivode inscrição o "fim de formação" ao longo dos últimos três meses foi de 2640, contra as 5859 de igual período do ano anterior.

CM

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