Portugal vai registar um aumento dos níveis de pólenes entre 26 de Março e 1 de Abril, sendo as regiões da Estremadura, Lisboa e Alentejo as que terão os níveis de concentração mais elevados, segundo o Boletim Polínico.
Pólenes encontram-se em níveis elevados no Centro do país, sendo mais frequentes os de pinheiro
Com o objectivo de informar a população sobre os níveis de pólenes e os doentes poderem agir preventivamente, o Boletim Polínico, da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), faz a divulgação semanal destes dados, que são obtidos através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em diferentes regiões do País.
“Devido à subida da temperatura média do ar, verifica-se um aumento dos níveis dos pólenes na atmosfera, que aparecem em concentrações elevadas no Continente e nos Açores, e em concentrações baixas a moderadas no arquipélago da Madeira”, refere a SPAIC.
No Norte do país e região do Porto, os pólenes encontram-se em níveis moderados a elevados, sendo esperadas concentrações moderadas a elevadas para os pólenes de pinheiro e plátano e baixas a moderadas para o pólen de carvalho.
Os pólenes encontram-se em níveis elevados no Centro do país e região de Coimbra, sendo mais frequentes os de pinheiro, plátano e cipreste.
Para esta zona do país, prevêem-se concentrações moderadas a elevadas para os pólenes de pinheiro e plátano e baixas a moderadas para o pólen de cipreste.
Na Estremadura e região de Lisboa, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para plátano, azinheira, outros carvalhos, cipreste e pinheiro.
Prevêem-se concentrações elevadas para os pólenes de plátano, azinheira e outros carvalhos, concentrações moderadas a elevadas para o pólen de cipreste, e baixas a moderadas para o pólen de pinheiro, com tendência para aumento dos níveis.
No Alentejo, são observados os níveis polínicos mais elevados, esperando-se concentrações elevadas para os pólenes de plátano e azinheira e concentrações baixas a moderadas para os pólenes de cipreste e erva azeda.
Segundo a SPAIC, os pólenes também se encontram em níveis elevados na região do Algarve, prevendo-se concentrações moderadas a elevadas para o pólen de azinheira, e baixas a moderadas para os pólenes de cipreste e pinheiro.
Nos Açores e região de Ponta Delgada, os pólenes encontram-se em níveis elevados, sendo esperadas concentrações moderadas a elevadas do pólen de pinheiro, e baixas concentrações dos pólenes de cipreste e plátano.
Na Madeira e região do Funchal, os pólenes encontram-se em níveis baixos a moderados, com predomínio dos pólenes de cipreste e pinheiro, sendo esperadas concentrações baixas para estes pólenes.
Em dias de precipitação os níveis de pólen tenderão a baixar momentaneamente, mas voltarão a subir rapidamente na ausência de precipitação.
O alerta da SPAIC vai particularmente para pólenes de árvores com floração invernal e primaveril: plátano, cipreste, pinheiro e azinheira.
A erva parietária, embora com pouca expressão, inicia o seu período de polinização, com tendência para aumento dos níveis nas próximas semanas.
Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia, o Boletim Polínico é essencial para cerca de dois milhões de portugueses que sofrem de alergias e que, estando informados sobre os pólenes que andam no ar, podem agir preventivamente.
De acordo com Mário Morais de Almeida, cerca de um terço da população portuguesa tem alergias e cerca de 20 por cento tem alergias a pólenes específicos, como pólenes dos fenos, das gramíneas e das árvores
O Publico
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