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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Google Earth facilita importantes descobertas científicas...

Google Earth facilita importantes descobertas científicas

Uma das mais famosas ferramentas do Google é cada vez mais usada por cientistas.

O Australopithecus sediba, um hominídeo com 1,9 milhões de anos, foi revelado pela comunidade científica na semana passada e marcou um novo passo para um melhor conhecimento da evolução humana. A descoberta, efectuada na África do Sul, foi destacada na revista científica Science, mas demonstrou também o impacto do Google Earth para a investigação em diferentes ramos da ciência - algo que não é novidade há vários anos.

Como forma de complemento, o YouTube disponibiliza os relatos científicos sobre a descoberta (http://bit.ly/9zFOZw.). A locução é feita por Michael Jones, responsável técnico da Google, acompanhado por texto descritivo.

Em Março de 2008, Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand (Joanesburgo), começou a usar esta ferramenta da Google - que permite uma visão da Terra a partir de imagens por satélite - para identificar e registar caves e depósitos de fósseis descobertos nas últimas décadas. Nessa altura, estavam marcados cerca de 150 locais que evoluíram para meia centena, um dos quais continha os fósseis do Australopithecus sediba.

Também nesse ano, o geólogo Arthur Hickman usou a aplicação da Google para descobrir uma estrutura circular na Austrália que se revelou ser uma cratera criada por um meteorito, denominada então de cratera Hickman em reconhecimento pelo autor da descoberta.

Ainda nesse mesmo ano e país, Chris Simpson usava o Google Earth quando descobriu uma barreira de corais antes desconhecida. Neste caso, Simpson tinha um olho treinado por já antes utilizar outras imagens por satélite e aéreas para estas tarefas.

Noutro exemplo, ao usar o Google Earth para determinar zonas com altitude e padrões indicados à sua pesquisa, investigadores ingleses descobriram dez novas espécies de camaleões e borboletas no Malawi.

Também usando as imagens por satélite (e observações de campo num total de 8510 animais em 308 locais de pasto), zoólogos da Alemanha e da República Checa tentaram demonstrar manifestações de magnetismo animal e de "magnetorrecepção", no sentido em que as imagens os mostravam posicionados nos terrenos segundo os pólos magnéticos do planeta, virados de norte para sul na sua grande maioria - um fenómeno desconhecido dos tratadores.

Dos animais para os humanos, em 2005 e na cidade italiana de Parma, o informático Luca Mori estranhou a visualização da sua residência no Google Earth, no que veio a revelar-se ser uma antiga villa romana, confirmada por arqueólogos que a dataram com mais de dois séculos.

O Google Earth também tem sido eficaz em descobertas como uma plantação de marijuana em Thurgau (Suíça), colocada estrategicamente no meio de um campo de cultivo de milho, ou na revelação em 2007 de uma base secreta de submarinos nucleares em Dalian, facto que na altura gerou alguma polémica por se tratar de um segredo do Estado chinês.

1. MARSI - trajectos dos voos aéreos para descobrir casos de aviões despenhados; 2. 'Australopithecus sediba', um hominídeo com 1,9 milhões de anos; 3. Imagem outrora descoberta a partir de satélites mais caros (baptizado de 'Cara índia'); 4. A revelação, em 2007, de uma base secreta de submarinos nucleares na China

DN

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