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Radio Viseu Cidade Viriato

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Senhorio é suspeito do crime e foi identificado, em Ílhavo. Mãe e feto estão livres de perigo,,,

Jovem assassinado a tiro e mulher grávida baleada
Corpo do jovem Paulo foi transportado pelos bombeiros de Ílhavo

Um jovem, de 22 anos, foi morto a tiro, ontem, domingo, em Ílhavo, e a sua companheira, de 20 anos, grávida de três meses, gravemen te ferida. O principal suspeito é o senhorio do casal, que já foi identificado pela PJ e está em liberdade.


Problemas de relacionamento com o senhorio - um ex-emigrante no Canadá - do anexo onde o casal de jovens morava, na Rua dos Nautas, em Ílhavo, muito perto das instalações do Forpescas, estarão na origem do crime que aconteceu a meio da manhã de ontem.


Paulo Ricardo Pinto Sá, foi encontrado morto, com um tiro no peito. A seu lado, gravemente ferida, estava a companheira, Ana Claudia Jesus Ferreira, de 20 anos, atingida por um tiro, que lhe apanhou o peito e um ombro, e por uma facada no tórax.


Ana Paula está grávida há três meses e meio "de uma menina", segundo disse ao JN, um familiar. "Ela soube que era uma menina há 15 dias", frisou. A sua situação clínica é estável, estando livre de perigo, depois de duas intervenções cirúrgicas no hospital de Aveiro onde se encontra internada. O feto está vivo.


A GNR de Ílhavo foi alertada por um telefonema anónimo, por volta das 10.20 horas, para o alegado suicídio de um casal na rua dos Nautas, em Ílhavo. As duas mortes foram dadas como certas por quem telefonou


Quando os militares da GNR lá chegaram, encontraram o casal tombado no pequeno quarto. Paulo já estava morto, tal como a denúncia indicara, mas Ana tinha sobrevivido ao ataque a tiro e à facada e até estava consciente. Ao ponto de ter conseguido contar aos guardas quem tinha sido o autor das agressões. Nem mais nem menos do que o próprio senhorio.


O pequeno anexo fora arrendado há cerca de um ano por Ana Claudia, e pouco tempo depois Paulo mudou-se para lá. A vítima mortal trabalhava na construção civil e era o único sustento do casal.


Natural do Porto, Paulo vivia na zona de Custóias, Matosinhos, antes de conhecer Paula. "Há 15 dias houve uma discussão entre eles o e o senhorio, que chegou mesmo a cortar-lhes a água e a luz", disse Luís Ferreira, irmão da Ana Claudia. Luís Ferreira só foi confrontado com a a tragédia quando chegou à Rua dos Nautas. "Nós tínhamos combinado ontem que hoje vínhamos buscá-los para almoçar e como eles nunca mais apareciam vim ver se se tinha passado alguma coisa".


O casal vivia com dificuldades económicas e era ajudado muitas vez por Luís. "Quando foi essa coisa da água e da luz fui eu que emprestei o dinheiro e o assunto ficou resolvido. Eles não puderam pagar a horas e eu dei-lhes o dinheiro, mas o senhorio estava sempre a implicar", contou. "Numa das zangas, o Paulo parece que disse que ia fazer queixa à ASAE do anexo e da renda que pagava, por nisso isto deve ter sido vingança", desabafou.


O senhorio foi identificado pela Polícia Judiciária (PJ), mas foi libertado. A PJ pretende ouvir Ana e consolidar as provas antes de avançar para uma eventual detenção.


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