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Madeleine

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Radio Viseu Cidade Viriato

domingo, 4 de abril de 2010

No coração do Dão...

O jardim labiríntico que conduz à adega é uma das jóias da Casa dos Condes de Santar. Pelo caminho, o visitante descobre outros tesouros seculares: o corredor das camélias que agora despontam, um lago de balaustradas do século XVIII ou a Fontes dos Cavalos, datada de 1790, onde outrora os animais iam matar a sede.

Hoje é o Mondego que guarda – e alegra – a casa. O cão Serra da Estrela, de dois anos, é o encanto de pequenos e graúdos e acompanha toda a visita. Primeiro, a cozinha velha, onde uma fonte abençoada por S. António, talhada em granito da época, deixa correr água natural. Diz-se que quem dela beber, terá bom casamento.

Consagrada a S. Francisco de Assis, a capela do século XVII é agora apenas utilizada para eventos restitos à família. Do lado direito do altar, vislumbra-se uma espécie de postigo. Era do lado de lá que os criados da casa assistiam às cerimónias religiosas.
Numa outra divisão, o visitante pode apreciar uma pequena colecção de quatro coches e uma liteira – relíquia do século XVII – que foram preservadas ao longo das gerações.

O “néctar dos deuses”
A produção vitivinícola sempre marcou o estilo de vida das populações da vila. É, aliás, na adega que termina a visita. Actualmente, a Casa de Santar tem 103 hectares de vinha plantada e mantém a preocupação de seleccionar as melhores castas e clones, sempre com o objectivo de produzir vinhos de qualidade excepcional. No horizonte que rodeia o solar do século XVII e XVIII, o visitante perde o olhar entre as afamadas vinhas da propriedade. Antes de partir, é tempo de provar o vinho que nasce do labor das gentes da terra e de visitar a loja gourmet, com produtos oriundos da região. É quanto basta para sentir o orgulho de pertencer a uma das belas vilas de Portugal.

As Beiras

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