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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 8 de abril de 2010

GNR registou mais de 40 sinistros na região...


Mais acidentes, mais feridos graves e mais feridos ligeiros. O balanço distrital da operação Páscoa levada a cabo pela Guarda Nacional Republicana, entre os passados dias 1 e 4 de Abril, é negro e o único ponto positivo é a ausência de mortes nas estradas que foram fiscalizadas pelos militares daquela força de segurança.
De acordo com dados disponibilizados pelo Gabinete de Relações Públicas do Comando Geral da GNR, houve um aumento significativo no número de sinistros, aumentando de 34 para 45, comparativamente com 2009. No que diz respeito aos feridos graves, o seu número subiu de 1 para 3, enquanto que os feridos ligeiros quase triplicaram de 10, em 2009, para 28.
Um dos últimos sinistros que ainda foi contabilizado para as estatísticas da operação Páscoa na região foi um despiste, ocorrido poucos minutos antes das 23h00, na A25, que liga Aveiro a Vilar Formoso, passando por Viseu.
Na zona de Fagilde, e por razões que ainda estão a ser apuradas, o condutor de um veículo ligeiro de passageiros, da marca Mercedes, perdeu o controlo da sua viatura e capotou, imobilizando-se na berma da auto-estrada. Apesar de se ter tratado de um acidente muito aparatoso, as autoridades registaram "apenas" três feridos ligeiros, que foram socorridos pelos Bombeiros Municipais de Viseu e a equipa da ambulância do INEM estacionada no Hospital de S. Teotónio, unidade de saúde para onde as vítimas foram depois transportadas para receberem tratamento médico.
A nível nacional, a GNR contabilizou 911 acidentes durante os quatro dias da operação Páscoa, de que resultaram dois mortos, 23 feridos graves e 276 feridos ligeiros, segundo dados provisórios divulgados hoje no seu "site" na Internet.

Diminuição
no país
Relativamente a 2009, os dados provisórios da operação deste ano significam uma diminuição de 129 acidentes, menos um morto, mais um ferido grave e menos 36 feridos ligeiros. As duas mortes foram registadas no domingo, de acordo com a informação da GNR.
Este ano, os militares optaram por, durante a iniciativa, darem prioridade a acções de prevenção e de apoio aos cidadãos, merecendo particular atenção os comportamentos dos condutores que denotem uma condução agressiva, nomeadamente os que cometerem infracções graves e muito graves, colocando em causa a sua segurança e a de terceiros. Além disso, estiveram atentos à velocidade, ao excesso de álcool e ao uso de substâncias estupefacientes ou psicotrópicas, além do uso de cintos de segurança e de sistemas de retenção nos bancos dianteiros e traseiros.

DV

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