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Radio Viseu Cidade Viriato

terça-feira, 16 de março de 2010

Académico dá lição de humildade ao Arouca ...

O Académico de Viseu deu ontem uma lição de humildade ao Arouca, 2.º classificado da tabela, sobretudo porque foi uma equipa unida, solidária, agressiva q.b. e que mostrou um espírito de entreajuda pouco visto, sobretudo quando se viu durante cerca de 30 minutos em desvantagem numérica. Fica, por isso, a pergunta. Porque não se jogou, ou joga, mais vezes assim?
António Borges colocou em campo um 'onze' muito próximo do habitual, com Marco Almeida no seu lugar natural (de extremo) e Rúben a ocupar a lateral direita. Augusto repetiu a titularidade já trazida da deslocação ao campo do Praiense. Álvaro e Rui Santos continuam a ser 'cartas' fora do 'baralho' pelos motivos já sobejamente divulgados.
Expectativas em alta para este encontro que mereceu sol e o mesmo desfecho da partida realizada na 1.ª volta, apenas com a inversão no nome das equipas. Ganhou, novamente, a 'turma' da casa com um golo de grande penalidade.
Entraram bem melhor os academistas que aos 6 já podiam estar a vencer. Fernando aproveitou desentendimento defensivo para cruzar pela direita. O guardião Pedro Soares desvia subtilmente com uma 'palmada' mas o suficiente para Marco Almeida não conseguir desviar para golo. Marco que seria substituído pouco depois por Everson, devido a lesão.
Com o Arouca 'atrofiado', continuava a ser o Académico a 'mandar' no jogo. Aos 20', e após cruzamento de Everson, Guima cabeceou à figura de Pedro Soares, deixando os adeptos com o grito de golo a meio.
A primeira jogada de algum perigo para Augusto foi criada por um 'conhecido' do futebol viseense: Beré. O brasileiro tirou 3 do caminho e rematou à figura do guarda-redes viseense que, certamente por causa do sol que lhe batia de frente, defendeu de forma estranha a dois tempos com a bola a passar-lhe, primeiro, por cima.
Voltou o Académico a estar perto do golo com Tomé, após hesitação dos 'centrais' de Arouca, a rematar rasteiro para defesa segura.
À beira do intervalo, Diogo Santos quase marcou para os visitantes mas o seu cabeceamento saiu ao lado. Isto pouco antes de Augusto ser a segunda contrariedade para António Borges. O guardião ter-se-á ressentido da lesão na coxa ao pontapear o esférico e teve de ser substituído por Rui Marcos. Daqui nada de grave, até porque Marcos revelou-se seguríssimo no resto do encontro.

Fernando expulso
Não poderia começar pior a 2.ª parte para o Académico. Aos 47 minutos, Fernando Ferreira, em boa jogada pelo lado esquerdo, tirou um adversário do caminho e cai na área. Sem esboçar grande 'protesto' por eventual grande penalidade, o número 18 dos viseenses vê o árbitro mostrar-lhe o segundo amarelo e consequente vermelho. Caía o 'Carmo e a Trindade' no banco academista, onde António Borges mostrava sinais de nervosismo pouco comum. Ainda assim, não havia caso para tanto, até porque começaria aí o melhor período do Académico, mesmo jogando com menos um. Aos 50', Everson sozinho ao 2.º poste cabeceou para fora e aos 53', com remate potente, obrigou Pedro Soares a defesa apertada para canto. No seguimento deste, e após algumas 'carambolas' na área, o guardião do Arouca choca com Everson na tentativa de evitar o remate do brasileiro. Sem dúvidas, o árbitro assinala grande penalidade que Marcelo converteu com sucesso.

A perder, e sabendo que o líder Pampilhosa não fazia melhor, Henrique Nunes apostou tudo no ataque com as entradas de Zongo e Emerson mas foram os da casa que, novamente, podiam ter marcado. Primeiro Guima cabeceia por cima e depois é Everson que volta a não aproveitar uma 'prenda' de Tomé para facturar.
A partir daqui, e a 20 minutos do fim, os viseenses encostaram à defesa e começaram a jogar 'feio', como, aliás, se espera de uma equipa em inferioridade numérica e a vencer. A defender com 9 homens (Guima sozinho na frente), o Académico foi quase sempre muito coeso e extremamente seguro, tendo em Rui Marcos um alicerce fundamental já que tudo o que foi 'chuveirinho' do Arouca acabou nas mãos dele.

De resto, foi o guardião academista que salvou o resultado com uma defesa já nos 'descontos' a um cabeceamento defeituoso de Guima (?) para trás.
Antes disso, nota para a expulsão de Zongo por entrada 'a matar' sobre Tomé e para mais uma enorme defesa de Marcos a remate de Jorge Leitão.

Vitória inequívoca da equipa que mais e melhores oportunidades de golo criou perante um adversário que acabou 'engolido' numa teia de sacrifício e entreajuda dos academistas que, diga-se, deram a resposta em campo que um 'blackout' nunca poderá dar fora dele.
Boa arbitragem de Ricardo Lourenço, embora com exagero na expulsão de Fernando, talvez compensado com o penálti sobre Everson.

Diário Regional

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