A Peugeot-Citroën de Mangualde admitiu esta segunda-feira que as medidas tomadas não foram suficientes para enfrentar a crise e que por isso pretende entrar em "lay off", tendo já previstos cinco dias de paragem para o mês de Maio.
"Esgotados todos os instrumentos ao dispor para nos adaptarmos à procura, sem afectar o rendimento dos trabalhadores e sem recorrer a despedimentos, a contínua diminuição da procura dos modelos fabricados em Mangualde (Peugeot Partner e Berlingo Origin) obriga à adopção de outras medidas previstas no Código de Trabalho", justificou à Agência Lusa fonte oficial da empresa.
Segundo a mesma fonte, a adopção de outras medidas mostra-se "indispensável para assegurar a viabilidade da empresa e a manutenção dos postos de trabalho" na empresa, que tem actualmente mais de 900 trabalhadores.
"Assim, e após prévia comunicação à Comissão de Trabalhadores (CT), implementar-se-á uma redução temporária da prestação de trabalho", acrescentou, lembrando que, com a "actual situação de crise financeira e económica mundial, o mercado automóvel é confrontado com uma redução drástica de volume de vendas".
A administração da empresa pretende fazer o pedido de adesão ao "lay off" à Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho "nos prazos legais em vigor", que não especificou.
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