A ministra da Saúde, Ana Jorge, revelou que cerca de 500 médicos pediram para se reformarem antecipadamente, um número “muito elevado” e “preocupante”, prometendo novidades para o conselho de ministros de hoje.
"É um número muito elevado, como é evidente", disse a ministra (Nuno Ferreira Santos)
Segundo dados reunidos pelas administrações regionais de saúde, são quase 500 os médicos que anunciaram aos serviços onde trabalham que pretendem aderir à reforma antecipada, disse Ana Jorge, em declarações transmitidas pela TSF.
“É um número muito elevado, como é evidente”, disse a ministra, acrescentando que está a estudar respostas com o Ministério das Finanças e com os sindicatos dos médicos.
“Há várias soluções”, disse Ana Jorge, que revelou que o tema será hoje debatido em conselho de ministros, embora não saiba se será aprovada alguma medida.
A ministra da Saúde recusou, porém, a criação de um regime de excepção para os médicos dentro do sistema de reformas da Função Pública.
A alta comissária da saúde, Maria do Céu Machado, defendeu ontem a criação de medidas de excepção para os profissionais de saúde a fim de evitar a saída em massa destes trabalhadores.
O Governo, no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento, anunciou já que pretende antecipar o aumento da idade de reforma.
Entretanto, o Ministério da Saúde anunciou hoje a entrada no SNS de 97 médicos com a especialidade de medicina geral e familiar, que concluíram em Fevereiro a formação e que permitirão o acesso a médico de família a mais de 150 mil portugueses.
O Publico
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