O plano está feito e a divulgação foi já encetada pela Administração Regional de Saúde do Algarve: se a pandemia atacar ali no Verão, há centros próprios para atender quem se queixe de gripe e serviços hospitalares à parte.
Mais de um milhão e meio de pessoas, entre turistas e residentes, vão estar no Algarve em cada mês, no período de Julho a Setembro. Aquilo que em épocas balneares normais já constitui uma sobrecarga para os serviços de saúde pode tornar-se um pesadelo para estes e para doentes se a nova gripe ganhar terreno.
As Administrações Regionais de Saúde têm vindo a ajustar os Planos de Contingência para a Pandemia de Gripe A(H1N1), em consonância com as autoridades nacionais de saúde e os critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde). E o caso do Algarve, zona de acolhimento de milhões de visitantes, muitos chegados dos mais variados pontos do Mundo, levou à definição de critérios de resposta e prevenção ajustados à realidade própria.
Assim, estão distribuidas responsabilidades de decisão e actuação, que envolvem um Comité Regional e um Grupo Operativo. Está também definido um Plano de Acção, em que são chamados a participar, a diversos níveis, desde os Serviços Distritais de Protecção Civil às empresas. Aliás, ontem teve lugar um encontro da ARS com representantes da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos para esclarecer dúvidas e difundir procedimentos.
Há comportamentos individuais, dos consumidores-turistas e do pessoal dos empreendimentos e até dos trabalhadores da saúdeque podem servir de barreira à propagação do vírus. Essa possibilidade será acentuada em folhetos que as autoridades sanitárias vão distribuir em elevado número e em locais diversificados. A começar no aeroporto de Faro e no porto de Portimão. Nesses esclarecimentos há temores a afastar: pode-se "apanhar gripe" de uma gotícula de saliva ou de um puxador de porta contaminado, mas a água potável saída das torneiras está a salvo para beber, dada a desinfecção por cloro, o mesmo acontecendo com a água das piscinas ou dos "spas" , das fontes ou parques aquáticos.
O Plano de Contingência prevê locais de internamento alternativos, se ficar esgotada a capacidade instalada nos serviços hospitalares também destinados aos doentes com a nova gripe. Nos dois hospitais em que pode haver internamento será disponibilizado um total de cinco quartos de isolamento com pressão negativa.
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