A nascente encontra-se completamente tapada por vegetação, impedindo o natural curso da água, o que deixa os residentes revoltados e receosos com a possibilidade da existência de cobras e ratazanas naquela zona. No ano passado a limpeza foi feita por um particular mas, este ano, os moradores esperam que a câmara se responsabilize pela remoção do lixo e do arvoredo que já passa os dois metros de altura.
Junto ao rio que passa debaixo de uma pequena ponte, pode ver-se uma fonte, uns lavadouros antigos e um cordão para estender roupa que, de vez em quando, tem algumas peças penduradas. A povoação fica a três quilómetros do centro de Viseu, onde está a ser feita limpeza de alguns troços do mesmo rio.
"Quando é para fazer limpezas de rios dentro da cidade, a resposta é dada pelo Ministério do Ambiente, mas quando é fora do troço urbano é da responsabilidade da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Centro", explicou ao Diário de Viseu o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes.
Limpeza feita
pela autarquia
Recentemente, a câmara candidatou-se a fundos comunitários para fazer a limpeza do rio na cidade, mas a candidatura foi recusada. Contudo, a autarquia decidiu desembolsar 150 mil euros dos próprios cofres para pagar os trabalhos.
Já foi feita uma parte da limpeza no troço compreendido entre o açude da Ribeira e o açude da Rua da Ponte de Pau. Segundo Américo Nunes, serão feitas intervenções entre o açude da Balsa e a ponte João Montelo e nas margens do rio nas comunidades de Vildemoinhos, São Salvador e Póvoa da Medronhosa.
Quanto à limpeza da nascente do rio Pavia em Travassós de Baixo, o autarca remeteu a resposta para a ARH.
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