foto AFP |
Jackson durante os ensaios para última tourné |
O jornal Wall Street Journal refere que esta decisão de Michael Jackson, constante de um projecto de testamento que deixou escrito em 2002, deverá ser defendida em tribunal pelo seu advogado, já que foi um das "últimas vontades" do cantor, que morreu domingo.
O documento prevê como administrador testamentário o advogado John Branca e o produtor musical John Mclain, amigo de Michael Jackson, acrescenta o jornal.
John Branca, que trabalhou com a estrela da pop entre 1980 e 2006 e que voltou a ser contratado por Jackson uma semana antes da morte deste, foi quem redigiu o projecto de testamento.
Os pais do cantor já anunciaram que ainda não viram o documento, segundo referiu o advogado numa mensagem de correio electrónico enviada para o Wall Street Journal.
Joseph Jackson, que mantinha com Michael uma relação conflituosa, não é mencionado no documento.
A sucessão de Michael Jackson poder tornar-se num verdadeiro caso de tribunal tendo em conta a complexidade do seu património - nomeadamente uma participação de 50 por cento na Sony ATV Music Publishing - e aos direitos de autor, que o jornal estima em 500 milhões de dólares (355 milhões de euros).
O jornal não refere porém se o projecto de testamento menciona a guarda das crianças. Segunda-feira, um tribunal de Los Angeles confiou temporariamente a guarda dos três filhos de Michael Jackson à mãe do cantor, Katherine Jackson.
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