Dois polícias foram detidos, em Lisboa, e um civil, no Porto (considerado o cérebro do grupo), suspeitos de vários assaltos à mão armada. As detenções ocorreram após uma investigação da Polícia Judiciária e da própria PSP.
A primeira detenção foi realizada, há cerca de uma semana, pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT), da Polícia Judiciária, e teve por alvo um elemento da PSP, alegadamente um agente que cumpria funções como motorista da Direcção Nacional e que se encontrava de baixa há algum tempo.
O outro polícia cumpria funções como condutor de um carro-patrulha, em Lisboa, e que acabou por ser detido, pela própria PSP. As detenções foram confirmadas pela Direcção Nacional da PSP.
Segundo fontes policiais, este último agente da PSP já estava a ser investigado há algum tempo por aquela força de segurança, por suspeitas de estar associado a várias actividades criminosas, inclusivamente roubos à mão armada.
Por fim, o cérebro do grupo, de 50 anos, oriundo do Porto mas que vivia há vários anos em Lisboa, é um histórico do crime que mantém bons contactos nos meios criminais do Norte. Tem cadastro, em particular por falsificação, tráfico e roubos. A sua detenção ocorreu no Porto, ao fim da tarde de ontem, por elementos da UNCT. Admite-se que o suspeito estaria a preparar-se para outro golpe.
Os indivíduos faziam parte de um grupo composto por quatro indivíduos, que já tinham participado, em Março, no roubo de 10 quilos de ouro que estavam a ser negociados por três indivíduos a um potencial comprador, num espaço público, no Cacém, no concelho de Sintra. As autoridades acreditam que a intenção de compra era fictícia e seria apenas uma forma de permitir o roubo. Com efeito, pouco depois chegavam ao local três homens armados, com coletes da Polícia, que roubaram os dez quilos de ouro.
O grupo será ainda responsável pelo roubo, em Abril, na zona de Monção, de mais de 20 mil euros a um empresário.
Estão, no também, a ser investigadas outras eventuais acções criminosas operadas pelo grupo e que poderão ter tido por alvo também outros criminosos. O grupo é suspeito de envolvimento em assaltos a casinos clandestinos, locais onde se joga a dinheiro, de forma ilegal.
Ao todo já foram detifos seis indivíduos pertencentes a grupo, mas admite-se que possa haver mais detenções nas próximas horas.
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