Cerca de trezentos alunos das escolas do concelho de Valença estão infectados com gripe A, mas não é caso para alarme, refere o coordenador da Unidade de Saúde Pública do Alto Minho, citado pela Lusa.
Carlos Pinheiro afirma que gripe A «atacou» em todas as escolas do concelho, à excepção de uma, sendo que o número mais elevado de casos se regista na EB 2,3/S de Valença. Numa EB1 do concelho, a taxa de alunos infectados atinge os 43 por cento.
Na sexta-feira, dos 1600 alunos que frequentam as várias escolas do concelho, 300 faltaram às aulas, por terem contraído gripe A.
O responsável sanitário admitiu que este surto de gripe em Valença se poderá ter ficado a dever à proximidade com a Galiza, região espanhola onde também já se registaram vários doentes infectados pelo vírus H1N1.
«É uma hipótese, mas não o podemos afirmar categoricamente», referiu.
Carlos Pinheiro ressalvou que este surto de gripe «não é caso para alarme» e que «já era expectável», tanto em Valença como em qualquer outra zona do País.
«É um vírus que se propaga facilmente, sabíamos que isto ia acontecer e que vai continuar a acontecer», sublinhou.
Acrescentou que as escolas de Valença não foram encerradas e vão continuar a funcionar normalmente, o mesmo acontecendo com as turmas dos alunos infectados.
«Neste momento, não se justifica mexer com o normal funcionamento das escolas», explicou.
Lembrou, ainda, que a gripe A «é ligeira» e que, na esmagadora maioria dos casos, «se trata em casa com grande facilidade».
Em Valença, a única medida imediata resultante deste surto será a aceleração do plano de vacinação dos grupos de risco, para proteger do contágio.
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