Poucas horas depois do massacre da base militar de Fort Hood, onde agora se sabe que o Major Nidal Malik Hasan matou 13 pessoas e feriu 28, surgem mais pormenores.
Numa conferência de imprensa realizada ao início desta tarde (ainda madrugada no local da tragédia), porta-vozes do exército confirmaram que a primeira resposta foi dada por um civil, mais propriamente uma mulher-polícia denominada Kimberly Munley, que se confrontou com o atirador e chegou mesmo a alvejá-lo com quatro tiros. Ela própria ficou ferida, mas a sua condição é «estável».
«Eles [a mulher-polícia e o atirador] dispararam um contra o outro e ficaram ambos feridos. A atitude dela foi soberba», disse o coronel John Rossi.
Segundo testemunhas no local, Kimberly foi atingida por um tiro, que perfurou ambas as suas pernas.
No seu twitter , a nova heroína dos EUA tem poucas entradas, mas podemos constatar que tem um filho. «A ser uma mãe paranóica obsessiva-compulsiva e a rezar para que a gripe A fique longe do Jayden!!!», escreveu.
Na sua biografia escreveu: «Tenho uma boa vida... difícil, mas vou dormir em paz todos os dias a saber que fiz a diferença na vida de alguém.»
Apesar de alguma confusão existente nos momentos iniciais, confirma-se que o médico psiquiatra responsável por esta tragédia foi o único atirador e encontra-se no hospital, em condição também estável. Na altura do tiroteio estava fardado e sabia que seria em breve deslocado para o Afeganistão. Ainda não se conhecem os motivos do ataque, mas várias autoridades estão a investigar. Tratava doentes com problemas de saúde comportamental.
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