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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Insultos" à Câmara travam progressões...


A Câmara Municipal de Santa Comba Dão ameaça não promover os funcionários que, na campanha para as eleições de 11 de Outubro, "insultaram e denegriram" autarquias e representantes. Dirigentes socialistas exigem provas.


Na lista estão meia dúzia de pessoas ligadas a diferentes serviços municipais que, nos próximos anos, correm o risco de "marcar passo" na respectiva ascenção profissional, por terem participado na campanha eleitoral, "inclusive no horário de serviço", de uma forma "intolerável".


A promessa de penalizações foi feita pelo social-democrata reeleito na presidência da Câmara, João Lourenço, no último sábado, durante a cerimónia de tomada de posse dos novos eleitos. E está a merecer críticas da oposição socialista. Leonel Gouveia, vereador socialista no executivo, classificou de "arrogante" a postura do autarca santacombadense. E esclareceu que qualquer penalização dos funcionários em causa, terá de ser documentada e provada.


A opinião do eleito socialista motivou uma resposta de João Lourenço. Ontem, em comunicado, o presidente da Câmara lamentou que os dirigentes locais do PS "continuem atacados de autismo", alheios às opiniões que a "maioria dos funcionários da autarquia e da população em geral" têm sobre a polémica criada à volta do seu discurso de tomada de posse.


"Confundir frontalidade com prepotência e arrogância só revela a hipocrisia genética que o presidente da comissão política concelhia do PS constantemente demonstra", acusa João Lourenço.


O autarca considera ser um acto de justiça penalizar os funcionários envolvidos. "Nada melhor para os bons funcionários do que saber que os dirigentes têm a capacidade para avaliar quem são os maus", conclui, esclarecendo, contudo, que as suas palavras não se dirigem aos trabalhadores que integraram listas adversárias.


João Serra, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, diz que o caso está já a ser avaliado. "Se concluirmos que os funcionários agiram enquanto cidadãos, denunciaremos este atentado à liberdade de expressão".

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