Um dia depois do crime em Ermelo, o suspeito de ter assassinado o marido da sua opositora política, ainda continua a monte.
António Cunha, candidato do PS é suspeito de ter disparado, em plena assembleia de voto de Fervença, um tiro de caçadeira que atingiu mortalmente na cabeça Maximino Clemente, marido da recandidata à junta de freguesia de Ermelo, Glória Nunes.
A população está chocada com o acontecimento, porém, ninguém olha para o sucedido com surpresa.
As quezílias entre as duas famílias remontam a 1980. Durante estes cerca de trinta anos foram dezenas as queixas que ambas as partes apresentaram na GNR, Polícia Judiciária ou directamente no tribunal.
As queixas estão relacionadas com alegados desvios de dinheiro, com os bens da junta e ainda da comissão directiva dos baldios de Ermelo, a qual recebe milhares de euros pelos baldios e rendas dos parques eólicos instalados na freguesia.
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