Era um dia como outro qualquer e o senador do Estado de Illinois, Barack Obama, estava dentro do carro, a ouvir rádio, dirigindo-se para uma audiência legislativa em Chicago, recorda a AFP.
Até que, às 8h46, tudo mudou. Obama ouviu a notícia que um avião tinha embatido contra uma das torres do World Trade Center. O senador, então com 40 anos, foi então para o seu escritório de advogado e passou a tarde a olhar para a televisão.
Novo documentário com telefonemas das vítimas
Depois do voo 11 da American Airlines ter atingido a torre norte, foi a vez do voo 175 da United Airlines, às 9h03 locais, atingir a torre sul. Às 9h37, o voo 77 da American Airlines colidiu com o Pentágono e, às 10h29, o voo 93 da United Airlines despenhou-se na Pensilvânia. Acredita-se que estaria destinado ao Capitólio ou à Casa Branca, outros símbolos do poder norte-americano.
Seguiu-se o choque em Nova Iorque, nos EUA e no mundo, que mudou depois do dia 11 de Setembro de 2001. Uns dias depois, Barack Obama emitiu um comunicado com sugestões para o que a América devia fazer na sequência dos atentados.
O senador escreveu que era necessário melhorar a segurança, desmantelar as «organizações de destruição» e «compreender as fontes de tal maldade».
No entanto, as palavras de Obama nunca chegaram sequer às páginas dos jornais de Chicago. Em vez disso, os americanos estavam concentrados na determinação do presidente George W. Bush, que prometia guerra aberta aos terroristas.
«O dia que começou como qualquer outro e acabou como nunca»
Afeganistão e Iraque não foram suficientes para vingar as 3234 vítimas do 11 de Setembro e capturar Bin Laden, o responsável pelos ataques, mas para terminar com a vida de Saddam Hussein e também de milhares de soldados e civis.
Oito anos depois, os norte-americanos já não aplaudem os desígnios de Bush e idolatram Barack Obama, que, no entanto, não consegue esclarecer a sua posição em relação ao terrorismo.
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