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Radio Viseu Cidade Viriato
terça-feira, 8 de setembro de 2009
ncêndio florestal obrigou à evacuação...
O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire, João Matos, explicou que da pequena aldeia de Vila "foram evacuados seis adultos e uma criança de 12 anos", que passaram a noite na Casa do Povo de Parada.
"Vila tem só uma entrada e saída, o incêndio dirigia-se para lá e tivemos medo que ficasse bloqueada. Fizemos logo a evacuação", referiu, contando que "o incêndio parou na estrada que conduz à aldeia".
Segundo João Matos, na aldeia de Castro, um casal saiu em viatura própria depois de solicitação dos bombeiros, enquanto outras quatro pessoas "se recusaram a sair". "Como não havia grande perigo, decidimos deixá-las ficar", acrescentou. Com o incêndio circunscrito, estas famílias poderão agora regressar a casa.
Para actuar o mais depressa possível em caso de se verificarem reacendimentos, os bombeiros espalharam pessoal pelo terreno, que foi extinguindo pequenos focos de incêndio.
O "declive bastante acentuado" do terreno e "um povoamento de eucaliptal com continuidade muito grande em termos de combustível" foram as principais dificuldades encontradas pelos bombeiros no combate às chamas, descreveu João Matos.
O fogo manteve acordada toda a população da zona e não só. Durante a madrugada, a presidente do município de Castro Daire, Eulália Teixeira, deslocou-se ao local, na companhia do delegado da Protecção Civil Municipal e o adjunto operacional distrital, com o objectivo de perceber a dimensão da destruição.
Por volta das 6h10, os bombeiros conseguiram reduzir o fogo a uma única frente activa, que ficou controlada cerca de quatro horas depois, após ter sido accionado um helicóptero bombardeiro pesado "Kamov".
Pelas 11h30 foi pedido o apoio de um pelotão militar para ajudar na vigilância às chamas.
Acessos difíceis em Tabuaço
Em Tabuaço, mais concretamente em Paradela, também se viveram momentos aflitos. O fogo, que tinha deflagrado por volta das 19h30 do passado domingo, só foi dado como controlado às 14h12 de ontem.
Os acessos difíceis e o vento que se fez sentir no local dificultaram muito o trabalho dos bombeiros que chegaram a estar no local com mais de oito dezenas de homens, apoiados por 24 viaturas. Ao longo da manhã, foram accionados três aviões bombardeiros pesados Canadair, além de um helicóptero bombardeiro Kamov. O fogo levou ainda à mobilização de um Grupo de Reforço de Incêndios Florestais de Lisboa e de um pelotão militar.
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