O actor Patrick Swayze, 57 anos, faleceu esta segunda-feira vítima de cancro no pâncreas, noticia a imprensa norte-americana. A doença fora-lhe diagnosticada em Fevereiro do ano passado.
Segundo Annett Wolf, o seu porta-voz, Patrick Swayze morreu de forma tranquila, na companhia dos seus familiares.
«Patrick morreu em paz hoje, ao lado da sua família, depois de enfrentar os desafios desta doença durante os últimos 20 meses», disse o assessor à revista «People».
O actor passou por diversas sessões de quimioterapia, mas não conseguiu vencer a batalha contra o cancro, tendo sido fotografado há meses já muito debilitado fisicamente e quase irreconhecível.
No entanto, Swayze não desistiu imediatamente de representar e chegou a participar em alguns episódios do drama «The Beast», exibido pelo canal A&E, onde interpretava o veterano agente do FBI, Charles Barker.
Um ginasta e bailarino
Patrick Swayze estreou-se nos cinemas em 1979 com o filme «Skatetown», mas foi alguns anos mais tarde que o seu nome saltou para a ribalta, em 1987, quando protagonizou «Dirty Dancing». Neste filme, o actor levou para o grande ecrã a sua formação ginasta e bailarino, duas das suas grandes paixões. Já em «Skatetown» tinham sido estas características que o tinham levado ao papel de Ace, o líder de um grupo de patinadores arruaceiros. Pelo caminho, também deu nas vistas em «Os Marginais», de Francis Ford Coppola.
Com o musical «Dirty Dancing», onde actuou ao lado de Jennifer Grey, Patrick Swayze tornou-se um fenónemo de Hollywood, liderando aquela que seria a nova febre americana: as danças de salão. Por este papel foi nomeado para um Globo de Ouro.
Comparado por críticos a nomes sonantes do mundo do cinema, como Marlon Brando ou James Dean, foi com «Ghost», três anos mais tarde, que Swayze passou a ser um dos actores mais requisitados de Hollywood, dos fãs e das revistas - a «People» elegeu-o o «Homem mais Sexy» de 1991.
Patrick Swayze vivia com a mulher, Lisa Niemi, com quem era casado desde 1975, num rancho nos arredores de Los Angeles. Aí gostava de passar o tempo a montar os seus cavalos, actividade que nos últimos meses da sua doença o ajudou a tentar recuperar das sessões de quimioterapia, refere a imprensa.
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