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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A gripe suina parece que esta a resistir ao Tamiflu...

Quando já se começa a perder a conta aos casos de gripe A (H1N1) no mundo, as atenções viram-se para os medicamentos. A Organização Mundial da Saúde alertou esta para os riscos de resistência ao Tamiflu.


No dia em que mais três países se juntaram à lista dos que têm casos confirmados (Tailândia, Cuba e Finlândia - todos casos ligados ao México), a OMS reconheceu temer a resistência do vírus H1N1 ao Oseltamivir (comercializado pela Roche como Tamiflu e recomendado contra a nova gripe). Um receio que assenta nos "sinais de resistência" da última gripe sazonal a esse antiviral.


Segundo Nikki Shindu, perito da OMS em pandemias, essa resistência poderá desenvolver-se após a passagem do H1N1 para o hemisfério Sul, onde o Inverno (propício à propagação do vírus, que gosta de frio) está a começar. Este receio está, de resto, na base da corrida ao desenvolvimento de uma nova vacina, na qual trabalham cientistas de vários países e que deverá ser analisada amanhã na própria OMS.


A Organização enviou na semana passada 2,4 milhões de doses de Tamiflu para 72 países com maiores dificuldades, entre eles o México. Ontem, a Roche anunciou que iria oferecer à OMS outros 5,7 milhões de doses e que reforçaria a produção para ter 110 milhões de tratamentos prontos nos próximos cinco meses.


A epidemia de gripe A (H1N1) passou ontem os cinco mil casos confirmados em todo o Mundo, contabilizando 61 mortos segundo a OMS - que não contabiliza dois óbitos ontem somados pelas autoridades mexicanas aos seus anteriores 56 mortos. Só nos EUA, há a registar já mais de três mil infecções, enquanto em Espanha se chegou já aos cem doentes, mais de dois terços dos quais viajantes vindos do México.


Outra vítima da gripe A (H1N1) parece ser, cada vez mais, o turismo no México, terceira actividade económica da nação. O país que costuma receber perto de 23 milhões de estrangeiros por ano anunciou ontem o encerramento de 25 hotéis em Cancun, num total de 12 mil camas, por falta de turistas. E isto apesar de as autoridades se multiplicarem em declarações atestando a regressão da epidemia - a última morte foi no dia 7, o último caso confirmado, no dia oito - e a segurança dos sítios turísticos.


Mais práticos, um grupo de hoteleiros de Cancun resolveu lançar a insólita campanha "Garantia sem gripe": se visitar aquela região e tiver sintomas de gripe até oito dias depois de regressar, pode ganhar férias gratuitas durante três anos.


A iniciativa pode, contudo não ser ajudada pelo mais recente estudo da OMS. Calcula-se que 23 mil pessoas terão sido infectadas com H1N1 no México. "Os casos confirmados representam apenas a ponta do icebergue", porque muitos doentes recuperam rapidamente e não procuram cuidados de saúde, alertou uma especialista americana.


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