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Radio Viseu Cidade Viriato
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Fiaes 1 - Academico de Viseu 1
O Académico logrou um empate na deslocação a Fiães, num jogo marcado pela falta de pontaria dos avançados viseenses, em especial Zé Bastos, que por três vezes teve o golo nos pés.
Numa tarde de autêntico dilúvio, a formação academista saiu do Estádio do Bolhão com um amargo de boca, pois sofreu um golo com largas culpas para a sua defesa, que ficou a ver Guima bater Augusto, sem apelo nem agravo e, depois, falhou, clamorosamente, no ataque. Zé Bastos e Milfrord não concretizaram em ocasiões soberanas, daquelas que uma equipa candidata não pode falhar.
Mas, poderíamos, ainda, acrescentar que os viseenses deram 45 minutos de avanço ao adversário, pois, no primeiro tempo, a turma orientada por Luís Almeida como que sentiu o peso da responsabilidade, não conseguindo assumir o comando do jogo, tampouco ganhar supremacia na zona do meio campo, onde o veterano Cardoso deu cartas, assumindo a coordenação de jogo da equipa de Terras da Feira.
Luís Almeida, diríamos, surpreendeu na colocação das pedras em campo. Álvaro regressou ao meio campo, com Márcio a "empurrar" Rui Santos para o banco. Mas a maior surpresa, se assim se pode chamar, foi o regresso de Calico a lateral e Filipe a assumir a posição 6, mantendo Casal no lado esquerdo da defesa. De resto, tudo na mesma.
E esta era uma partida importante para as duas equipas e, tal facto, fez-se reflectir na forma como ambas abordaram o jogo. Para a formação orientada por Carlos Miragaia, a derrota poderia significar o fim do sonho. Por sua vez, aos viseenses pontuar nesta deslocação era importante, de forma a ganhar vantagem sobre um adversário directo e, por outro lado, não deixar afastar muito Tondela e Anadia, equipas que os viseenses vão receber no Fontelo.
Os viseenses começaram bem, pois logo na primeira jogada do encontro, Zé Bastos começou a mostrar a tarde de desacerto, rematando ao lado do poste, em conclusão de uma excelente iniciativa de Everson, pela esquerda.
Aos poucos, a equipa da casa recompôs-se do susto e, aos cinco minutos, chegou à vantagem, num lance em que a defesa academista "viu" Guima fugir e bater Augusto.
O golo fez mal ao jogo, que até ao intervalo passou a ser muito disputado, mas mal jogado, num terreno cada vez mais escorregadio, fruto da chuva que caía de forma cada vez mais intensa. O único registo, antes do intervalo, aconteceu à passagem da meia hora, num lance em que Pedrinho apareceu isolado frente a Augusto, mas atirou ao lado da baliza.
Os academistas surgiram diferentes no segundo tempo, período em que controlaram o jogo e o adversário. Apenas um desentendimento entre Tiago e Augusto, aos sete minutos, permitiu à equipa da casa criar a única ocasião da etapa complementar. Zé Bastos, aos 63 minutos, após excelente trabalho de Luís Costa, voltar a falhar o desvio para a baliza, numa altura em que Carlos Miragaia mostrava preocupação no banco da equipa da casa.
À entrada para os derradeiros 10 minutos do encontro, na sequência de um livre, Milford apareceu no sítio certo, a fazer o empate, numa altura em que a equipa da casa mostrava algumas dificuldades. Zé Bastos, aos 39 minutos, voltou a falhar, clamorosamente, o mesmo fazendo Milford perto do termo do encontro. Diríamos que, pelas ocasiões criadas, o empate é lisonjeiro para a equipa da casa e um castigo para a formação orientada por Luís Almeida, que, repetimos, deu 45 minutos de avanço ao adversário.
Trabalho positivo do trio de arbitragem transmontano.
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