Realizou-se o “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo”, espectáculo que se tem assumido como o cartaz de Carnaval da mais alta cidade portuguesa e atraído milhares de pessoas.
A animação carnavalesca, que antecede o espectáculo, propriamente dito, terá lugar a partir das 21H30, com um cortejo cujo início está marcado para a Alameda de Santo André.
Trata-se de um espectáculo comunitário e de expiação – que a Culturguarda produz para a Câmara Municipal – onde vão desfilar centenas de participantes oriundos de várias colectividades do concelho da Guarda e, por outro lado, actores, músicos e animadores profissionais. A Aldeia SOS da Guarda, alunos de artes da Escola Secundária da Sé, alunos do Curso de Animação Sociocultural do Instituto Politécnico da Guarda, Aquilo Teatro, Copituna D’Oppidana, Associação Cultural e Desportiva do Jarmelo, Associação Cultural, Social e Recreativa da Sequeira, Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Rapoula, Associação da Juventude Activa da Castanheira, Associação de Jogos Tradicionais da Guarda e o Centro Cultural da Guarda são algumas das colectividades ou grupos que vão intervir neste espectáculo.
Juntam-se ainda o Centro de Cultura e Desporto de Aldeia do Bispo, Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela, Grupo de Cantares da Arrifana, Grupo de Cantares de S. Miguel da Guarda “A Mensagem”, Grupo de Cantares “Ontem Hoje e amanhã” de Maçainhas, Os Barrelas – Grupo de Concertinas de Videmonte, Raiz de Trinta – Associação Juvenil e o Rancho Folclórico de Videmonte.
Este espectáculo comunitário conta igualmente com a participação da Companhia Kull D’Sac de Valladolid (Espanha), o Maracaibo Teatro de Alicante (Espanha), a Trupilariante – Companhia de Teatro-Circo (Lisboa) bem como a Banda Filarmónica de Vila Nova de Tázem, que interpretará com um reportório de marchas fúnebres.
No desfile seguirá o Galo do Entrudo, o culpado por todos os males e injustiças acontecidas ao longo do último ano e que, após o julgamento a realizar na Praça Velha, acabará por arder na fogueira, “libertando o povo de todos os males”.
Na sessão deste tribunal, ao ar livre, vai intervir um juiz (interpretado por Agostinho da Silva), um polícia com aparência semelhante a uma das gárgulas da Sé Catedral da Guarda (interpretado pelo actor profissional Rui Nuno), Carolina Beatriz Ângelo como advogada de acusação (interpretada por Cristina Fernandes), o advogado de defesa Rui de Pina (interpretado por Carlos Lopes), a mulher do povo (interpretada por Isabel Monteiro) e o homem trauliteiro (interpretado por Albino Bárbara). Os textos são da autoria de Norberto Gonçalves e a coordenação geral de Américo Rodrigues, Director do TMG.
No final do julgamento, e após a morte do galo na fogueira, o público presente será convidado a apreciar uma reconfortante canja de galinha, aliás tal como aconteceu no passado ano.
Jornal As Beiras
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