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Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Primeiro-ministro avisa que a vitória do «não» abrirá um período de incerteza no país, mas também na União Europeia...


A Irlanda prepara-se para votar o Tratado de Lisboa em referendo nesta sexta-feira. Depois do não (53,4%) na primeira consulta há um ano e meio, foi feito um esforço para tentar ultrapassar a situação e permitir o avanço da revisão constitucional da União Europeia.


As últimas sondagens, divulgadas no fim-de-semana passado, dão vantagem ao «sim», com 55 por cento a 68 por cento de intenções de voto, sobre o «não», que regista 17 por cento a 27 por cento das intenções de voto.


O primeiro-ministro Brian Cowen dramatiza a situação e diz que se os irlandeses votarem «não» ao Tratado de Lisboa lançarão uma «grande incerteza» sobre o futuro da União Europeia. Ainda assim, afirmou-se confiante que a maioria dos irlandeses irá optar pelo «sim»


«Enfrentamos uma escolha clara esta sexta-feira. Seguimos em frente juntamente com a Europa ou teremos de percorrer uma estrada que nem sequer vem no mapa», disse Cowen numa acção de campanha, aproveitando para colocar de parte qualquer hipótese de realizar um terceiro referendo caso este falhe.


Na opinião do primeiro-ministro irlandês, se nos resultados de sábado o «não» aparecer em primeiro lugar isso poderá produzir «um período de grande incerteza na Europa e a própria Europa poderá questionar-se sobre qual o rumo a seguir».


Portugal torce pelo «sim»


O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros português mostrou-se, entretanto, confiante numa vitória do «sim», considerando que uma segunda rejeição seria «desastrosa» para a União Europeia.


«Uma segunda rejeição por parte da população irlandesa seria desastrosa para a União Europeia. Mas, em democracia há que estar aberto a todas as possibilidades, no entanto os indicadores são muito positivos e penso que os irlandeses terão reflectido mais profundamente sobre as consequências do que seria um voto negativo e que isso levará a uma vitória do sim», disse João Gomes Cravinho à agência Lusa.


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