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Radio Viseu Cidade Viriato
terça-feira, 29 de setembro de 2009
suspeito reside com a família...
Os incêndios deflagraram durante a noite de sábado, uns a seguir aos outros, separados por escassos minutos e com intervalos entre si de pouco mais de duas/três centenas de metros.
As chamas foram, de acordo com fonte ligada à investigação - da responsabilidade da Directoria do Centro da PJ - ateadas por ignição directa, com recurso a fósforos, “num quadro de vingança e de atracção pelo fogo”, uma vez que, adianta ainda, o guardador de gado gostava de assistir “à azáfama de bombeiros e populares nas operações de combate às chamas”.
Solteiro, o suspeito reside com a família e, apesar de ter ateado os quatro focos de incêndio ‘a coberto da noite’, foi avistado por populares, facto que o terá impedido de assistir ao ‘espectáculo’ que pretendia, ou seja, ver a floresta a arder e o esforço desencadeado para debelar as chamas. Com efeito, ao aperceber-se que se tinha denunciado, uma vez que a sua presença foi detectada no local do crime, fugiu para casa da família, onde se refugiou. Todavia, os habitantes locais deram conta das suas suspeitas aos militares da GNR, que, por seu lado, comunicaram o caso à Polícia Judiciária de Coimbra, colaborando nas operações que conduziram à sua detenção, que aconteceu na tarde de domingo, na zona da sua residência. O pastor já tem, segundo apurámos, antecedentes policiais e criminais pelo mesmo tipo de crimes, nomeadamente no ano passado e, mais distanciado no tempo, nos finais da década de 90 e também em 2000. Inclusivamente, terá sido condenado, há relativamente pouco tempo, pelo tribunal por um crime de incêndio. Aliás, de acordo com fonte ligada à investigação, o facto de ter ateado quatro focos de incêndio consecutivos, indicia que se «trata de alguém com um elevado grau de perigosidade». Dado ao qual se soma o momento escolhido, ou seja, durante a noite, numa hora avançada – depois das 23h00 - em que não seria simples a detecção das chamas e o subsequente alerta para o combate, bem como o histórico do suspeito nesta matéria.
O pastor de Canas de Santa Maria, o 11.º detido, este ano, pela Directoria do Centro da PJ pelo crime de incêndio florestal, foi ontem presente no Tribunal de Tondela, para primeiro interrogatório e encontra-se, por ordem do juiz, em prisão domiciliária a aguardar o desenvolvimento do processo.
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