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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Presidente da República fala em tentativa de encostá-lo ao PSD...


O Presidente da República acabou com o tabu e falou sobre o caso das escutas. Cavaco Silva lançou um forte ataque ao Partido Socialista, explicou que não tomou posição pública antes para condicionar o acto eleitoral e confirmou as dúvidas sobre a falta de segurança no Palácio de Belém.


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Abrindo uma excepção, disse, pretendeu explicar aos portugueses as suas dúvidas, deixando uma garantia: o Presidente não se deixa pressionar.


A declaração de Cavaco Silva (primeira parte)


A declaração de Cavaco Silva (segunda parte)


Na sua perspectiva, durante o Verão, foi feito «uma espécie de ultimato», quando «destacadas personalidades do partido do Governo» pediram para que Cavaco Silva explicasse o envolvimento de elementos da sua Casa Civil na elaboração do programa do PSD.


Saiba quem pressionou Cavaco Silva


«Pretendia-se, quanto a mim, alcançar dois objectivos, com aquelas declarações: primeiro, puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD, apesar de todos saberem que eu, pela minha maneira de ser, sou particularmente rigoroso na isenção em relação a todas as forças partidárias; segundo, desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos», disse, voltando a lembrar mais à frente os dois objectivos: « colar o Presidente ao PSD e desviar as atenções».


De resto, Cavaco Silva considera que o e-mail divulgado pelo «Diário de Notícias» segue esta lógica e assegura que não se preocupou nada quando soube que Rui Paulo Figueiredo, um assessor de José Sócrates, tinha acompanhado a sua visita à Madeira.


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O Presidente também esclareceu que «ninguém está autorizado a falar em nome do Presidente da República, a não ser os seus chefes da Casa Civil e Militar», pelo que, para não deixar dúvidas, optou por afastar o seu assessor de imprensa, Fernando Lima.


Vulnerabilidade


Preocupado com questões de segurança, Cavaco Silva reuniu com entidades na área da segurança para perceber se os computadores do Palácio de Belém estão em segurança. «Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir», conta.


Ciente das suas responsabilidades, o Presidente deixa a certeza que defenderá sempre os «superiores interesses do país». «O Presidente da República não cede a pressões, nem se deixa condicionar seja por quem for», vinca.

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