Muammar Khadafi foi recebido como um herói na Venezuela. Hugo Chávez atribuiu ao líder líbio a mais alta condecoração do país e ambos afirmaram uma visão comum socialista e anti-imperialista, assinando uma declaração pedindo uma cimeira internacional para elaborar uma nova definição de terrorismo.
Khadafi está há quarenta anos no poder, mas esta foi a primeira visita à América Latina. Não podia ter-lhe corrido melhor, com um caloroso anfitrião como Hugo Chávez.
«Estamos a mudar a história enfrentando o imperialismo, a burguesia, o atraso, o colonialismo que há 500 anos afecta o nosso povo», disse o líder venezuelano, enquanto Kadhafi respondia: «Estamos nas mesma trincheiras, temos o mesmo destino, o mesmo rumo, contra um inimigo comum. Venceremos».
Um inimigo que pode ser facilmente identificado como os Estados Unidos ou ocidente em geral, apesar da suavização da postura do regime de Khadafi nos últimos anos.
Os líderes venezuelano e líbio assinaram uma declaração onde exortam à realização duma cimeira para uma nova definição de «terrorismo». No texto, ambos rejeitam as tentativas para ligar a luta legítima do povo por liberdade e auto-determinação ao terrorismo.
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