O Centro Hospitalar de Coimbra tem cinco casos confirmados de Gripe A no pessoal médico. A gripe está a afectar o serviço de cirurgia mulheres e quatro enfermeiras e um médico estão já em casa. Há ainda uma doente infectada.
A informação foi confirmada por Deolinda Portelinha, directora clínica do Hospital. Explicou que «a primeira pessoa a apresentar sintomas foi a doente, que não tinha o vírus quando veio para o hospital». Ainda não se saber como contraiu a infecção, mas é certo que foi contraído dentro do Hospital e só depois passou para os profissionais de saúde:
«A doente já estava internada há vários dias, tinha sido sujeita a uma intervenção e já estava numa situação de pós-operatório quase em condições de poder ir para casa, apresenta sintomas respiratórios e na sequência da investigação ficou provado que tem Gripe A. O primeiro a apresentar sintomas foi o doente, depois surgiu uma enfermeira, por isso é especulativo dizer como é que aconteceu».
«Nós neste momento temos no Hospital quatro casos de enfermeiras na área de cirurgia, uma doente da cirurgia que foi transferida para o serviço de infecciosas. Sabemos que há ainda o caso positivo de uma médica que veio de férias com gripe», confirmou a directora, acrescentando que foram pedidas análises a outras cinco enfermeiras e auxiliares médica que se apresentaram na urgência com sintomas:
«Não posso considerar que são casos suspeitos, porque são profissionais do mesmo serviço de cirurgia mulheres que recorreram ao serviço de urgência hoje com sintomas respiratórios. Pode até haver algum grau de alarmismo e como sabe que há casos positivos recorreu ao serviço de urgência».
Operações suspensas
Foi suspensa a incorporação de mais doentes para cirurgia até que sejam conhecidos os resultados das análises a estes casos suspeitos, que deverão ser entregues pelo laboratório esta quinta-feira. «Foram suspensas as intervenções como medida cautelar, porque a cirurgia é sempre uma situação que debilita os doentes e se se confirmarem os casos isso obriga a que as pessoas fiquem em casa, o que afecta o serviço em número de pessoal», frisou Delinda Portelinha, prevendo eventuais reorganizações do pessoal.
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