O homem que levou oito pontos na cabeça, devido a uma queda na Cava de Viriato, a 13 de Maio, foi queixar-se à Sociedade Viseu Polis. Luiz Carlos Araújo reclama cerca de 900 euros de prejuízos sofridos. Dinheiro que dará para pagar as despesas hospitalares e os óculos e lentes partidos.
O acidente ocorreu quando a vítima, em passeio pelo novo lajeamento da Cava de Viriato, meteu o pé num dos intervalos de 15 centímetros entre lajes e caiu de forma aparatosa.
Transportado ao Hospital de S. Teotónio por uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Luiz Araújo relata, a propósito, que um dos técnicos de Saúde que o socorreram, contou-lhe que a sua própria mãe já teria sofrido idêntica queda no mesmo local e pelos mesmos motivos.
A carta a reivindicar o ressarcimento dos prejuízos foi entregue à Viseu Polis a 2 de Junho. No mesmo dia, o Núcleo de Viseu da Associação Olho Vivo entregou idêntico documento ao Conselho de Administração da sociedade (agora a funcionar como comissão liquidatária) a avisar que continuará a acompanhar o caso.
Carlos Vieira e Castro, da Olho Vivo, avisa que a "pretensa solução de preencher os intervalos entre as lajes com terra e relva, encetada há poucos dias, não resolverá o problema da mobilidade, uma vez que no fim de cada braço da Cava foram construídas escadarias com as mesmas lajes de granito, o que inviabiliza a circulação de portadores de dificuldades motoras".
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