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Radio Viseu Cidade Viriato

terça-feira, 16 de junho de 2009

Gás natural mais barato 3,9% a partir de Julho..

A partir do dia 1 de Julho e até 1 de Junho de 2010 os consumidores domésticos passarão a pagar em média menos 3,9% na factura do gás natural. Os consumidores industriais também têm uma redução trimestral de 2,1 e 4,2%.


No próximo mês entram em vigor as novas tarifas de gás natural, que para os consumidores domésticos irão vigorar durante um ano, até 30 de Junho de 2010. Em média as facturas mensais vão descer 3,9%, umas décimas menos do que a proposta apresentada em Abril pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que apontava para uma descida média de 4,1%.


As descidas nas tarifas para os consumidores finais variam de região para região do país, com o objectivo de tentar, no mais curto espaço de tempo, uniformizar os preços no território nacional, daí que em algumas regiões baixe apenas 2,6% (para os consumidores abastecidos pela EDPgás) e, para outros, desça 5,1% (abastecidos pela Sonorgás).


As diferenças de valores entre as regiões é explicado pelo facto de em algumas se ter iniciado mais cedo a distribuição de gás natural, e existirem mais clientes do que noutras regiões, onde o processo foi mais tardio.


Aquando da apresentação da proposta, os responsáveis pela ERSE sublinhavam que não podiam apresentar uma maior redução de preços do gás natural, uma vez que esse valor tinha que ser encontrado de acordo com os preços que se verificaram no Verão passado, quando as matérias-primas do sector energético atingiram valores excepcionais.


Por outro lado, sublinhavam as variações médias para os consumidores finais, fazendo a comparação com os valores de 2007/2008, sem tarifas reguladas, e nos anos seguintes já com regulação. Por exemplo, um casal sem filhos viu diminuir a sua factura em 9,8% entre 2007/2008 e 2008/2009. Um casal com filhos teve uma redução de 8,6%.


Para os consumidores industriais as notícias também são favoráveis, com uma baixa de preços de 4,2 e 2,1%, valores que vão entrar em vigor também a 1 de Julho, mas vigoram até 30 de Setembro de 2009, uma vez que a sua definição é trimestral.


Assim, para as grandes indústrias, ou seja, com consumos acima dos dois milhões de metros cúbicos por ano, como as vidreiras, cerâmicas e metalúrgicas, a redução nas facturas é de 4,2%.


Para as Pequenas e Médias Empresas, com consumos entre os 10 mil metros cúbicos e os dois milhões de metros cúbicos por ano, a redução é de 2,1%.


No segundo trimestre de 2009, a descida para os consumidores industriais foi de 12,4%.


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