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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 24 de abril de 2010

Homem viveu com cadáver em casa durante 10 anos...

Vizinhos queixavam-se, durante anos, do cheiro que vinha do apartamento de um inglês de 74 anos. Até foram feitas duas vistorias à casa mas as autoridades não encontraram o corpo devido à quantidade de lixo acumulado.

Em Inglaterra, um homem viveu com o cadáver de um amigo em casa durante uma década. Depois da morte de Dennis Pring, Alan Derrick, de 74 anos, fez a vida normal com o corpo em casa, chegado a comer refeições no mesmo local onde se encontrava o cadáver em decomposição.

De acordo com o tablóide inglês "The Sun", Dennis Pring tornou-se alcoólico depois da mulher ter morrido e de ter perdido contacto com o filho. Alan Derrick, descrito pelos vizinhos como sendo "de espírito simples", teve pena do amigo e acolheu-o, deixando-o dormir no sofá. Um dia em 1998, ao regressar a casa, deu com Ping morto no sofá e deixou-o lá ficar, cobrindo-o com almofadas.

Os vizinhos queixavam-se frequentemente do cheiro nauseabundo que emanava do apartamento de Derrick. As autoridades de Bedminster, no condado de Bristol, fizeram vistoria à casa, pelo menos duas vezes, mas não encontraram o cadáver devido ao lixo espalhado pelo chão do apartamento, que atingia a altura dos joelhos. O local não tinha água corrente, gás ou electricidade.

"O apartamente era nojento e o cheiro vindo da casa-de-banho era horrível, portanto pensamos que era daí que o odor vinha", contou ao "The Sun" Sandra Wedlock, que fez uma das vistorias à casa de Alan Derrick.

O esqueleto foi, finalmente, encontrado em 2008, pelas autoridades sanitárias incumbidas de limpar o local depois de Alan Derrick ter sido despejado por ordem judicial.

"A razão pela qual Derrick não contou nada a ninguém foi porque não era suposto ter inquilinos. Se se descobrisse, ele seria expulso e não teria onde viver", explicou o superintendente-detective David Paniccia-Brown, citado pelo "The Sun".

As autoridades detiveram Alan Derrick por suspeita de assassínio, mas foi posteriormente libertado sem qualquer pena.

JN

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