A garagem anexa à habitação do Casal de Avarela, em Óbidos, que era alegadamente usada como base da ETA em Portugal tinha armazenados «cerca de meia tonelada de explosivos», confirmou o comandante do Centro de Inactivação de Explosivos da GNR, capitão Hélder Barros.
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A equipa de dez elementos especializadas da Guarda tratou este problema com «total minúcia», isolando a área residencial, ampliando o perímetro de segurança e usando até meios robóticos para lidar com o material explosivo à distância.
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No local foram encontrados «explosivos e outros engenhos» que ajudavam à posterior detonação de bombas, dado que «com uma pequena alteração poderiam ser armadilhados». «O material estava armazenado em condições de segurança, por isso não era perigoso, num trabalho claramente de profissionais», esclareceu aos jornalistas presentes no local.
Esta equipa da GNR apenas esteve centrada no tratamento dos explosivos, não teve colaboração espanhola, e a restante investigação na casa foi entregue à Polícia Judiciária.
Parte do material vai ser destruído numa pedreira próxima da localidade e as buscas poderão terminar ainda durante esta sexta-feira.
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