As autoridades da vila de Pretchistoe, onde vive Alexandra, menina russa entregue pelo Tribunal de Guimarães à mãe biológica, continuam com a intenção de retirar a menina de casa da mãe, mas põem de lado a possibilidade do seu regresso a Portugal.
Autoridades russas ponderam retirar a criança à mãe
MNE oferece apoio no caso Alexandra
«Alexandra é cidadã da Rússia e a nossa tarefa é que ela fique no país», declarou Iúri Kudriavtsev, chefe da Comissão para Protecção de Menores do Concelho de Pervomaisk, onde se encontra a vila de Pretchistoe, à agência russa Ria-Novosti.
Kudriavtsev põe de lado a devolução de Alexandra ao casal português que a criou: «Ela já se esqueceu dos pais de acolhimento, por isso será melhor para a criança se ela for adoptada por uma família russa».
«Agora andamos à procura do pai da criança, que vive em Portugal. Recebemos informações da parte portuguesa de que ele teria escrito na embaixada (russa) a renúncia aos direitos paternais sobre a criança, mas a embaixada não confirmou essa informação», declarou Kudriavtsev, acrescentando ter informação de que o pai biológico de Sandra «não é seguro».
Kudriavtsev reconhece que as autoridades locais são incapazes de resolver sozinhas o problema e telefonaram para Moscovo a pedir a intervenção do Comissão para Direitos Humanos na Rússia.
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