O Tribunal de Boticas aplicou esta segunda-feira a medida de coação de termo de identidade e residência aos três arguidos, incluindo o padre Fernando Guerra, além de inibição de uso e compra de armas de fogo.
Fernando Guerra e os outros arguidos ficaram também obrigados a apresentações periódicas à Guarda Nacional Republicana.
O padre de Covas do Barroso foi detido no domingo, por suspeita de posse ilegal de armas de fogo e chegou hoje cerca das 14 horas ao Tribunal de Boticas, Vila Real, tendo saído apenas por volta das 22:40.
Por esta hora, encontravam-se ainda nas imediações do Tribunal cerca de 20 populares que ali resistiram até à saída do padre.
Conjuntamente com o padre, foram detidos mais três homens mas só dois deles foram ouvidos no Tribunal, uma vez que o outro homem não compareceu por motivos de doença.
O padre de Covas do Barroso tinha acabado de celebrar a missa das sete de domingo quando, em plena sacristia, foi surpreendido por militares da GNR, que o detiveram por suspeita de posse ilegal de armas de fogo.
Mais de trinta militares da GNR «invadiram» domingo, bem cedo, a aldeia de Covas do Barroso para concluir uma investigação que decorria há meses.
Logo após a missa, e quando os fiéis estavam a sair da igreja, os militares entraram na sacristia, onde o sacerdote mudava de roupa.
A operação do Núcleo de Investigação Criminal de Chaves terminou com a detenção de quatro pessoas, com idades entre os 40 e os 74 anos.
No decorrer das quatro buscas domiciliárias em Covas do Barroso, os militares apreenderam 16 armas ilegais, entre pistolas, revólveres e caçadeiras, milhares de munições, engenhos pirotécnicos e pólvora seca.
As armas foram apreendidas na residência do sacerdote.
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