A esperança do Haiti já veio ao mundo
Muitos tentavam apenas chegar ao navio hospital dos EUA que está estacionado ao largo da ilha e que fornece apoio médico as sobreviventes da tragédia 24 horas por dia. Outros, muitos, tentavam chegar a um dos dois navios estacionado no porto local e tentavam fazer da embarcação a sua nova casa.
Muitos outros ainda aguardam horas sem fim pelo único ferry que ainda funciona e faz a ligação com a cidade Jeremie, menos afectada pela tragédia e que por isso oferece a esperança de começo de uma nova vida.
A marinha norte-americana adiantou esta quarta-feira que os receios de uma invasão em massa pelo oceano ainda não se verificaram, apesar de dia para dia aumentaram o número de canos interceptadas pelas autoridades americanas. Estas canoas viajam superlotadas, muitas vezes com famílias inteiras.
Os EUA têm há vários dias um plano para evitar a entrada em massa nos EUA. As autoridades declaram que o plano apenas existe por precaução. No entanto, a Flórida já pediu financiamento do governo federal para abrigar 10 mil refugiados.
Desde os primeiros dias que os EUA emitem um aviso radiofónico dos aviões. A mensagem foi gravada por Raymond Joseph, o embaixador do Haiti para os Estados Unidos, e dia: «Não se apressem em barcos a abandonar o país. Eu vou ser honesto com vocês: Se acham que vão chegar ao E.U.A. e todas as portas estarão abertas, esse não será o caso. Eles irão interceptá-lo e mandá-lo de volta para casa de onde veio».
Sem comentários:
Enviar um comentário