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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ELVIS PRESLEY - O rei completario hoje 75 anos...



O rei ainda não foi deposto
Elvis morreu em 1977


Elvis Presley completaria hoje 75 anos, não fora o ataque cardíaco que lhe interrompeu a carreira e a vida em 1977. A morte trágica do cantor norte-americano acabou por engrandecer o mito. Agora, é, de novo, tempo de evocação, com a colectânea que sai neste mês.

Elvis é, sem dúvida, um dos maiores artistas do século XX. Isto mesmo o atestam os milhares de apreciadores do artista espalhados por todo o Mundo. Elvis pode, por vezes, parecer agonizar, mas não morre. O amor ao "rei" continua intocável e o seu 75º aniversário é mais um pretexto para fortalecer esses laços. A reedição de todos os seus discos, anunciada para este ano, e uma colectânea que sairá neste mês em Portugal são apenas um primeiro passo. A marca Elvis continua a ser uma mina de ouro e já terá rendido, de acordo com a revista "Forbes", cerca de 30 milhões de euros.





"É um mito ainda construído em vida, que, depois, se fortalece com a morte. Quando desaparece, de forma trágica, o mito já tinha o seu pedestal", diz, a propósito, José Jorge Letria, autor da biografia "Elvis rei do rock".

Para José Jorge Letria, "Elvis abriu a porta ao rock. Era um artista de palco extraordinário".

Fãs dos quatro aos 60 anos

Também o músico e cantor português Paulo Furtado (que muitos conhecem como Legendary Tiger Man) confessa ter algum fascínio pelo artista norte-americano. "Digamos que a minha relação com o Elvis tem sido de amor-ódio. Mas, nos últimos cinco, seis anos, admito que comprei muitos mais discos dele".

Paulo Furtado diz que sempre ouviu Elvis Presley, mas admite que nem todos as canções são do seu agrado. "As primeiras músicas, aquelas que, de certo modo, tornaram Elvis mais visível para o grande público, eram versões de temas que eram mais interessantes no original".

Contudo, Paulo Furtado reconhece não só o talento do chamado "rei do rock" como sublinha o facto de ser a ele "que se deve o grande empurrão dado ao rock, numa época em que a sociedade norte-americana era bastante fechada e preconceituosa. É impossível não ter respeito e admiração por esse feito".

De igual modo, José Jorge Letria acentua essa vertente inovadora, acrescentando que Elvis "foi um dos primeiros artistas a criar uma imagem de si próprio da qual ficou refém até ao fim da vida. Uma imagem com uma certa componente kitsch, é certo, mas perfeitamente reconhecível passados estes anos todos".

Este fascínio pelo "rei" atravessa gerações e cruza continentes. Mais de 30 anos depois da sua morte, Elvis Presley anima clubes de fãs, um pouco por todo o Mundo. A provar isso está o facto de o sócio mais velho do Burning Star (o clube de fãs português certificado oficialmente) ter 60 anos e o mais novo apenas quatro.

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